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Quais são os problemas que o Teamcenter ajuda a solucionar?

A era da informação trouxe grandes transformações para a indústria, que precisou reinventar os seus processos para conferir maior agilidade na produção e no desenvolvimento de novos produtos e atender um mercado em constante e rápida transformação. Nesse sentido, a tecnologia tem se mostrado uma importante aliada, enquanto agiliza os processos de produção e desenvolvimento, reduzindo custos e otimizando os resultados. Conheça agora o Teamcenter, solução tecnológica de gerenciamento de do ciclo de vida do produto (PLM), capaz de integrar os diferentes departamentos da indústria em uma plataforma unificada, proporcionando agilidade de acesso à informação e facilitando a tomada de decisões. O que é Teamcenter? O Teamcenter PLM é uma plataforma de gerenciamento de ciclo de vida do produto (Product Lifecycle Management, PLM) desenvolvida pela Siemens, que conecta pessoas, sistemas e processos, com orientação inovadora e digital. Pode ser utilizado por empresas de todos os portes para aprimoramento de seus produtos e maximização dos resultados. A incomparável diversidade e abrangência do portfólio do Teamcenter significa que você pode resolver muitos dos desafios necessários para desenvolver produtos de grande sucesso. Com a utilização da tecnologia do Teamcenter é possível o desenvolvimento de produtos complexos em curto espaço de tempo, para atender as demandas e necessidades do mercado em constante e rápida transformação. Com uma interface de usuário fácil e intuitiva, o Teamcenter ajuda a simplificar o desenvolvimento e reduzir os custos, uma vez que unifica e automatiza os fluxos e processos, permitindo que as diversas equipes que trabalham no desenvolvimento do produto tenham acesso rápido e centralizado à informação e atuem na plataforma de forma colaborativa, contribuindo com melhorias. Com acesso unificado e centralizado da informação, as equipes conseguem trabalhar com sinergia e entregar projetos cada vez mais complexos e aprimorados, em um curto espaço de tempo, dada a união de esforços em busca dos melhores resultados. Vantagens do Teamcenter PLM Algumas das principais vantagens do Teamcenter PLM incluem: Integração: Integra informações de projeto de todas as fases do ciclo de vida do produto, permitindo uma visão completa e atualizada do projeto. Colaboração: Oferece ferramentas para colaboração eficiente entre equipes, independentemente da localização geográfica. Gestão de dados: Permite a gestão de dados de projeto de maneira centralizada e segura, garantindo a consistência e integridade dos dados. Controle de versões: Permite o controle de versões de desenhos e documentos de projeto, ajudando a evitar erros e garantir a consistência das informações. Análise de dados: Oferece ferramentas de análise de dados e visualização, o que permite aos usuários avaliar e tomar decisões com base em informações precisas e atualizadas. Personalização: Permite a personalização conforme as necessidades específicas de cada empresa, garantindo a eficiência e eficácia do processo de gerenciamento de projetos. Escalabilidade: O Teamcenter PLM é escalável, o que significa que pode ser adaptado a empresas de todos os tamanhos, desde as pequenas até as grandes multinacionais. APS3 Agora que você já conhece alguns dos benefícios que o Teamcenter consegue proporcionar às empresas de diferentes portes, venha conhecer o Siemens Teamcenter PLM. A APS3 desde 2012 atua como agente da Siemens e vem auxiliando empresas dos mais diversos portes e indústrias a se modernizarem e adentrarem à era digital. Conheça o Siemens Teamcenter PLM, acessando o site da APS3 e comece hoje mesmo uma verdadeira revolução na sua empresa.

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Mapeamento do Fluxo de Valor no Mundo Digital

Entendendo o Mapeamento do Fluxo de Valor O termo Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV) vem do inglês “Value Stream Mapping” (VSM) e foi criado por Rother e Shook (1) com o intuito de desenvolver uma metodologia para identificar todas as atividades de um processo produtivo. Alinhado com os conceitos de Manufatura Enxuta (“Lean Manufacturing”) o VSM tem como objetivos os seguintes aspectos: Identificar o desperdícios existentes no fluxo de processos produtivos Identificar as restrições ou gargalos no fluxo dos processos produtivos Propor ações para minimizar ou eliminar os desperdícios, as restrições ou os gargalos de um processo produtivo Calcular o Tempo de Atravessamento do Processo Produtivo (“Lead Time”) Conceitualmente a palavra desperdício está relacionada com algo que não agrega valor, ou seja, com uma atividade que não deveria ser realizada. Segundo Ohno (2) para a eliminação total do desperdício é necessário ter em mente que: Só há coerência no desenvolvimento de atividades que busquem o aumento na eficiência quando elas estiverem associadas a redução de custos. Sendo assim, se faz necessário preocupar-se com o início da produção apenas do que é estritamente necessário e do uso do mínimo de mão-de-obra; Deve-se observar a eficiência de cada operador e de cada processo produtivo. Em seguida o foco deve ser direcionado para proposição de ações que busque o ganho de eficiência por meio da redução dos desperdícios. Tradicionalmente o Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM) é elaborado à mão livre com auxílio de papel, lápis e utilização de símbolos que procuram demonstrar todo o fluxo de valor do processo produtivo. Todas as atividades e informações necessárias para o  fabricação são registradas em um mapeamento que busca mostrar o fluxo da produção de “porta-a-porta”, ou seja, do recebimento do pedido de venda, do planejamento e programação da fábrica, da chegada dos materiais comprados passando pela processo produtivo até a entrega do produto acabado para a planta do cliente. As Figuras 1 e 2 ilustram exemplos de Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM) em que, inicialmente, foi mapeado o processo atual e em seguida o futuro (com a proposição de melhorias).       O Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM) é uma ferramenta eficaz para desenvolver ações de melhoria em processos produtivos (3), pois propicia de maneira decisiva e organizada a utilização das técnicas de “Lean Manufacturing”. Principalmente quando se deseja converter linhas de produção setoriais em células de manufatura com fluxo contínuo baseados no valor do “Takt Time”. Indo além com o auxílio da digitalização Levando-se em conta um contexto mais moderno e voltado para era da digitalização vale a pena ressaltar os sistemas Avançados de Planejamento e Programação que tem origem da sigla APS, cujo significado em inglês é “Advanced Planning and Scheduling”. Os sistemas APS são baseados em algoritmos matemáticos avançados e lógica para dar suporte as tarefas de planejamento e programação (4). Por meio de sistemas APS o usuário pode facilmente e rapidamente desenvolver cenários e compará-los para em seguida escolher a melhor opção de programação de um processo produtivo com múltiplos recursos primários e diversas restrições (matéria-prima, ferramentais, mão de obra, cores, etc). (5). Um dos mais renomados sistemas APS do mundo o Siemens Opcenter APS (anteriormente conhecido como Preactor APS) tem a capacidade de atender as necessidades da indústria em termos de apresentar respostas rápidas e inteligentes às mudanças inesperadas (como quebra de máquinas, atraso de fornecimentos, etc). E também auxiliar a Engenharia de Produção na simulação de cenários derivados de proposições de melhoria de processos. Mapeamento do Fluxo de Valor e o Opcenter APS Nesse contexto e em comparação com a tradicional metodologia de Mapeamento de Fluxo de Valor (VSM) a visualização gráfica e ágil do Siemens Opcenter APS apresenta inúmeras vantagens com sua utilização. Dentre as quais podemos destacar a instantânea capacidade de calcular o “Lead Time” (Tempo de Atravessamento) do processo produtivo (Vide Figura 3). Realizado por um simples “click” com o mouse.     Por fim, nas Figuras 4 e 5 é possível demonstrar a forma gráfica com a qual o Siemens Opcenter APS ilustra a utilização de mão de obra e o percentual de utilização dos recursos em relação ao tempo disponível nos turnos.   Obs.: é possível configurar o sistema para mostrar em vermelho situações nas quais a utilização de recursos será maior que a disponibilidade máxima (Recurso Metalwork Operator tem máximo 2, mas em alguns períodos dos dias 12 e 13 apresenta a utilização de 3).   Obs.: quando um recurso não apresentar disponibilidade de tempo em função de estar 100% ocupado, o período será mostrado com fundo vermelho e com símbolo de atenção em amarelo. Isso posto, de maneira análoga ao Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM), mas com muito mais agilidade, abrangência e flexibilidade, o Siemens Opcenter APS é capaz de auxiliar as organizações na busca de reduzir os desperdícios, na identificação de gargalos, na avaliação da capacidade e no cálculo dos “Lead Times”. Sendo uma ferramenta essencial quando o objetivo é a melhoria constante de processos produtivos. Quer saber mais? Clique neste LINK e conte mais sobre sua necessidade! A Equipe APS3 estará pronta para ajudar você e sua indústria a dar o próximo passo. Sobre o autor: Henrique Marcelino é gerente de projetos e consultor Siemens Opcenter APS / Preactor na APS3, Tecnólogo Mecânico: Processos de Produção (Fatec-SP),  Engenheiro Mecânico (Universidade de Mogi das Cruzes), Pós Graduado em Gerenciamento de Projetos (Universidade de Mogi das Cruzes) e Mestrado em Processos Industriais (IPT/USP). Referências (1) ROTHER, M.; SHOOK, J. Aprendendo a Enxergar: mapeando o fluxo de valor para agregar valor e eliminar o desperdício. São Paulo: Lean Institute Brasil, 2003. (2) OHNO, T. O Sistema Toyota de Produção: além da produção de larga escala. Porto Alegre: Bookman, 1997. (3) MARCELINO, H. P.; WEISS, J. M. G. Melhoria de Processos por meio do Mapeamento do Fluxo de Valor: Estudo de Caso. In Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP), 2009, Salvador. (4) IVERT, L. K.; JONSSON, P. When should advanced planning and scheduling systems be used in sales and operations planning?, International Journal of

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Como sua cadeia de suprimentos pode melhorar com um APS?

Planejamento da produção em uma cadeia de suprimentos complexa   O planejamento e a programação da produção, mesmo em condições perfeitas, é um desafio para os fabricantes hoje em dia devido à redução do tamanho dos lotes, à crescente complexidade dos produtos e dos processos e às extensas cadeias de suprimentos. Além disso, as condições perfeitas raramente estão disponíveis.   A pandemia, embora sem precedentes em seu impacto generalizado no ecossistema global de manufatura, representa apenas o evento disruptivo mais recente que os fabricantes enfrentaram. Esses desafios cada vez mais intensos para a cadeia de suprimentos levaram as empresas proativas a implementar novas estratégias holísticas de gerenciamento da cadeia de suprimentos. As equipes devem ser capazes de ajudar a operacionalizar essas estratégias, aproveitando as ferramentas de planejamento e programação que contam com um poder de fogo consideravelmente maior do que as planilhas e outros sistemas domésticos.   O planejamento colaborativo em toda a cadeia de suprimentos nesses tempos incertos exige novos recursos – do tipo oferecido pelos sistemas de planejamento (e programação) avançado da produção (APS).   A cadeia de suprimentos atual   Ainda que os eventos disruptivos recentes tenham exposto inúmeras vulnerabilidades da indústria de manufatura, a cadeia de suprimentos emergiu como uma das mais vulneráveis. A mobilidade restrita afetou a forma como as pessoas vivem e trabalham. Como resultado, a disponibilidade de bens e produtos sofreu, causando interrupções na cadeia de suprimentos, aumento de gargalos e extensos impactos adversos no mercado. Os setores de bens de consumo e varejo foram os mais afetados. No entanto, indústrias discretas, tais como automotiva e eletrônica, também foram prejudicadas.   Fabricantes e fornecedores estão sofrendo pressão devido à escassez de matérias-primas e produtos finais. Em alguns casos, como semicondutores, essa escassez pode rapidamente paralisar os negócios.   Com a demanda da cadeia de suprimentos agora se recuperando para os patamares anteriores a 2020, muitas empresas estão lutando até mesmo para atender à demanda que antes conseguiam satisfazer. As contínuas interrupções na cadeia de suprimentos fizeram com que esses fabricantes se esforçassem para encontrar soluções confiáveis de planejamento de produção e fluxo de trabalho.   Fabricantes e fornecedores estão sofrendo pressão devido à escassez de matérias-primas e produtos finais.     Estratégia de gerenciamento da cadeia de suprimentos: o modelo “Torre de Controle”   Quais soluções as indústrias de manufatura discreta identificaram para lidar com as interrupções atuais e futuras da cadeia de suprimentos? Para  começar, eles estão adotando estratégias como fornecimento local em vez de fornecimento global, mudanças nas redes de fornecedores e aumento dos estoques. Essas mudanças exigem uma releitura do gerenciamento da cadeia de suprimentos.   De acordo com um estudo de pesquisa realizado pelo McKinsey Institute (MGI),¹ as empresas que têm sucesso durante uma crise na cadeia de suprimentos usam isso como uma oportunidade para abraçar uma jornada transformacional para um novo modelo de cadeia de suprimentos. A transformação é holística, envolvendo todos os principais setores, desde a rede de fornecedores até a distribuição, passando pelo atendimento ao cliente, transporte e operações de fabricação.   Esse novo modelo de cadeia de suprimentos implementa a chamada “abordagem de torre de controle”, que se baseia em três pilares:   Pilar 1: Estabelecer uma equipe multifuncional para tomar decisões importantes rapidamente Pilar 2: Fornecer à equipe o nível de informação necessário para estabelecer um processo de tomada de decisão baseado em dados Pilar 3: Capacitar a equipe para conduzir rapidamente e regularmente o planejamento de cenários   Como a cadeia de suprimentos atual é mais extensa e complexa do que no passado, para chegar em um processo de tomada de decisão é necessário ter total visibilidade de cada um dos segmentos que a compõem. Ter acesso rápido e eficaz a todos os dados relevantes não é mais opcional. Não basta capturar snapshots frequentes do status e das tendências da sua cadeia de suprimentos. Os padrões são dinâmicos, evolutivos e complexos.   Todos os envolvidos devem ter recursos ao seu alcance para responder com sucesso às questões de planejamento e programação, tais como: Como minha rede de distribuição reagirá a um atraso no fornecimento? Como um gargalo no transporte de produtos semiacabados entre minhas unidades fabris afetará minha taxa de serviço? Ter a capacidade de responder rapidamente a essas perguntas é um diferencial importante para o gerenciamento bem-sucedido da cadeia de suprimentos.     No entanto, atualmente essa chave para o sucesso está faltando na maioria das cadeias de suprimentos. Em uma pesquisa recente realizada pelo MGI,² menos da metade dos entrevistados afirmou ter visibilidade de sua base de fornecedores de primeiro nível (tier 1) – e esse número caiu para 21% em relação à visibilidade da base de fornecedores de segundo nível (tier 2) e apenas 2% para o terceiro. O efeito dessa falta de visibilidade é extremamente importante, pois muitas das atuais faltas críticas de fornecimento, como semicondutores, ocorrem com fornecedores de nível 2 e nível 3.   Implementando uma estratégia de gerenciamento da cadeia de suprimentos baseada na realidade   Para vender seus produtos com sucesso hoje, você naturalmente deve considerar como as matérias-primas são fornecidas, como o envio ocorre, como o sentimento do cliente e os padrões de uso tendem e flutuam, bem como muitos outros aspectos bem conhecidos da indústria de manufatura. Um ponto central para esses fatores é como o produto é construído, ou seja, as operações de fabricação no chão de fábrica. Aqui, todos esses aspectos interagem e geram uma mistura complexa e às vezes volátil de correlações e dependências, que muitas vezes são difíceis de dominar.   O segmento de operações fabris, conforme demonstrado na figura acima, é afetado por distúrbios decorrentes de qualquer um dos demais segmentos. O planejamento e a programação da produção também são afetados por distúrbios internos, como avarias, greves, ineficiências e muito mais. Este segmento também é afetado pelas pressões competitivas que levaram muitas empresas a reduzir estoques e buffers, ou os chamados pontos de desacoplamento que poderiam limitar as consequências dessas perturbações em tempos de crise. Considerando todos esses

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O que é o Xcelerator Share da Siemens? 

A digitalização veio para ficar e o Xcelerator Share da Siemens é prova dos esforços para criar ferramentas que facilitem a gestão da explosão de complexidade nas indústrias. Nas palavras do CEO da Siemens AG, Roland Busch, em uma postagem no Twitter de janeiro de 2020: “quanto mais digital o mundo se torna, mais rápido precisamos aprender”. Isso vale para empresas de todos os portes, inclusive para gigantes como a Siemens, que em 2019 anunciou duas grandes mudanças: um novo nome (substituindo o antigo Siemens PLM Software por Siemens Digital Industries Software) e o Xcelerator – um portfólio integrado de softwares, serviços e desenvolvimento de aplicativos que pode ser adaptado para atender necessidades específicas de clientes e setores, ajudando empresas de todos os portes a se tornarem “empresas digitais”. Dessa forma, em linha com as tendências do mercado de ter como opção a modalidade de Software as a Service (SaaS), no ano de 2021 a Siemens Digital Industries Software anunciou o Xcelerator as a Service (XaaS), que trata de uma expansão do Xcelerator para incluir recursos fornecidos pela nuvem, aprimorando a colaboração e funcionalidades multi-domínio, com a inclusão de novos recursos ao longo do tempo.   O Xcelerator Share O Xcelerator Share é o primeiro componente na nuvem do Xcelerator as a Service, alavancando colaboração, disponível como parte de assinaturas na modalidade XaaS e permitindo: Armazenar arquivos na nuvem e sincronizar no desktop; Compartilhar projetos com permissões específicas e gerenciar tarefas; Visualizar e realizar marcações centradas na engenharia, incluindo Realidade Aumentada; Acessar de qualquer dispositivo e hora, via browser. Atualmente, ferramentas de colaboração como Dropbox, OneDrive e Google Drive já são parte da rotina de trabalho de muitas empresas. Contudo, estas ferramentas possuem limitações para o ambiente de dinâmico das indústrias, que conta com soluções específicas de simulação, modelos 3D, manufatura, entre outros. Nesse sentido, o Xcelerator Share se destaca e traz funcionalidades únicas que permitem colaboração baseada em um portfólio de soluções específicas para a indústria.   Desafios que o Xcelerator Share ajuda a resolver: Com o Xcelerator Share, desafios críticos enfrentados corriqueiramente pelas empresas podem ser superados. Listo a seguir seis desafios:   Equipes não se limitam a um único local Ambientes de escritório tradicionais onde todos estão localizados estão se tornando cada vez mais raros, especialmente nestes tempos pós pandêmicos. Como resultado desse novo cenário, as equipes estão dispersas localmente ou mesmo globalmente, com a internet se tornando a salvação para a produtividade.   Envolvidos no ecossistema precisam de acesso aos dados do projeto As equipes atuais vão além dos funcionários internos, uma vez que participantes externos, sejam da cadeia de suprimentos ou clientes, precisam estar envolvidos de perto para garantir o sucesso. Todavia, compartilhar dados e informações externamente costuma ser desafiador para os sistemas existentes.   Existe confusão sobre qual conjunto de dados é o mais recente Com vários membros nas equipes, combinado com o desenvolvimento simultâneo, a confusão sobre qual conjunto de dados é o mais recente causa atrasos e possíveis erros.   Expertises específicas não são conectadas de forma eficiente Equipes costumam ter expertise regional, por vezes em fusos horários distintos. Desta forma, nem sempre é possível estar “on” a todo instante. Além disso, há a necessidade de conectar diferentes funções do negócio para abordar os múltiplos domínios de um gêmeo digital.   A produtividade é limitada pela dependência específica de dispositivos A pressão por mais produtividade impulsiona a capacidade de realizar tarefas em qualquer dispositivo, a qualquer momento; não sendo limitado por uma dependência de dispositivo.   A segurança tornou-se essencial Por fim, o acesso seguro aos dados é crucial. Isso não significa apenas pessoas certas, tendo o nível certo de acesso aos dados certos, mas também lidando com o desafio de pessoas erradas terem acesso aos dados e se protegerem disso.   Confira o vídeo da Siemens que resume os principais pontos do Xcelerator Share:   O Xcelerator Share substitui o Teamcenter como ferramenta de colaboração? Se você já ouviu falar no Teamcenter, ferramenta para gestão do ciclo de vida do produto (PLM) da Siemens, deve estar se perguntando se o Xcelerator Share seria um possível substituto. A resposta é não! Explico… O Teamcenter segue como uma espinha dorsal para a digitalização na empresa, conectando pessoas e processos com funcionalidades para uma ampla gama de demandas das indústrias. Contudo, nem todos os envolvidos no ciclo de vida do produto precisam estar conectados por meio do Teamcenter. Por exemplo, suponha que fornecedores queiram ter acesso a determinados produtos. Neste caso, adquirir uma licença para este fornecedor pode ser algo que não faça sentido sob uma perspectiva de negócio, seja financeira, segurança de dados, esforço para treinamentos etc. Neste cenário, a colaboração mais simplificada do Xcelerator Share pode fazer mais sentido. Dessa forma, quando a colaboração é interna, o Teamcenter é a ferramenta ideal, pois garante a integração total na empresa e traz funcionalidades únicas. Contudo, para levar isso para demais envolvidos externos, o Xcelerator Share se torna uma alternativa bastante atrativa, além de poder ser totalmente integrada ao Teamcenter. O Xcelerator Share traria ganhos apenas para a Engenharia ou o PCP e a fábrica também podem se beneficiar? Para responder esta pergunta basta lembrar que o Xcelerator veio para ajudar empresas de todos os portes a se tornarem “empresas digitais”. Ou seja, não basta atuar apenas na engenharia de produto, é preciso permear a empresa como um todo. Olhando para o PCP e para a manufatura, podemos tomar como exemplo o uso do Xcelerator Share em conjunto com o Opcenter APS, ferramenta de sequenciamento e planejamento da produção (confira as Vantagens do Software Opcenter APS para indústrias). Nesse caso, a proposta de valor do Xcelerator Share é construída em torno de 4 pontos chave: Necessidade de colaboração ad-hoc, uma vez que muitos clientes de manufatura hoje podem não estar participando de um ambiente formal gerenciado. Para eles, o Xcelerator Share é uma boa opção para colaborar de forma mais eficaz na documentação e nos processos de fabricação; Embora possam usar ferramentas genéricas como

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Práticas de Responsabilidade Social: Como as Empresas Podem Fazer a Diferença

A responsabilidade social das empresas é uma prática crescente desde o final da segunda guerra mundial, quando as empresas se engajaram na reconstrução dos países destruídos pela guerra, onde viram que os governos sozinhos não conseguiriam ter êxito nesta reconstrução. Esta prática foi crescendo nas décadas seguintes, pela necessidade social de pessoas menos assistidas pelos governos e com a conscientização das empresas em seu papel na sociedade. Isto ainda não é uma prática comum entre todas as empresas, mas cada vez mais, muitas se engajam para ter um papel fundamental no desenvolvimento social mundial.  Neste cenário, foram constituídas organizações da sociedade civil sem fins lucrativos com atuação social, considerado o terceiro setor. Estas organizações atuam em diferentes segmentos, ou melhor, diferentes causas sociais, econômicas, meio ambientais, educacionais, de inclusão, animais entre outras, facilitando assim o apoio de pessoas físicas e jurídicas a determinadas causas.  Mas para que uma empresa se envolva neste tema, é de fundamental importância que isto faça parte da sua estratégia, para que as ações sejam planejadas e mensuradas, e que sua imagem seja capitalizada positivamente no mercado e na sociedade. Ou seja, não é uma ação isolada, mas parte de um conjunto de ações onde o alinhamento com o planejamento estratégico e seus objetivos sejam convergentes. Desta forma as ações de responsabilidade social passam a ser uma ferramenta de gestão com acompanhamento de seus resultados, indicadores de impactos e benefícios, quando se trata de ações para a sociedade.  Considerando estas práticas, passamos a entender que um valor que passa a ser fundamental das empresas que se propõem a serem socialmente responsáveis, é a ética, que vem junto com honestidade e transparência, sendo clara para seus sponsors, stakeholders, colaboradores, clientes, fornecedores, e demais segmentos da sociedade. Muitos atores da comunidade científica defendem que as empresas são obrigadas a produzir lucros dentro da lei e de forma ética, sendo estes procedimentos o suficiente para se configuram empresas socialmente responsáveis. Outros vão além, entendendo que parte destes lucros devem ser distribuídos em forma de benefícios sociais na comunidade onde atuam, considerando que esta comunidade, de certa forma, contribui para o resultado das empresas. Lembrando que a comunidade pode ser um bairro, uma cidade, estado, país, continente ou o mundo todo.   Ainda no assunto lei, no Brasil e em alguns outros países, as empresas dão sua contribuição social condicionada a benefícios fiscais, o que em outras palavras é dizer, que faz sua ação social com o dinheiro que seria usado para pagar alguns impostos do governo, ou seja, apenas redirecionando o dinheiro que seria usado para pagamento de deveres já assumidos, e não tendo nenhum desembolso adicional. Nestes casos o governo é quem está deixando de arrecadar, passando a ser o real apoiador da causa, e a empresa ainda por cima se beneficia da imagem e exposição da marca no apoio. Esta prática é legal, porém muito cômoda para as empresas que assim condicionam seu aporte para causas. Deveríamos ter uma evolução nesta prática, onde as empresas não condicionassem exclusivamente seus apoios dentro deste formato, mas sim, com contribuições sociais incondicionais.  Outras formas das empresas se engajarem socialmente é através de voluntariado, seja na motivação de seus colaboradores no apoio a causas, seja para trazer pessoas menos favorecidas ou com necessidades especiais para terem experiências na empresa e assim, gerar um efeito transformador por meio de experiências diversas e crescimento, para ambos os lados.  Não importa o tamanho da empresa, atualmente a maioria das empresas que aportam recursos em projetos de responsabilidade social são as maiores, mas já vemos um movimento crescente de empresas pequenas também com esta prioridade dentro da sua atuação e planejamento, muitas vezes sendo a sua solidariedade um fim maior do que o próprio lucro.  Temos que pensar que na sociedade justa, todos temos que ganhar: empresas, colaboradores, fornecedores, sociedade. A época das negociações onde apenas um lado sai ganhador já acabou.  A APS3 apoia mensalmente a Inclusive nas Artes, Centro de Artes, Cultura e Inclusão, uma organização sem fins lucrativos que proporciona uma maior inclusão de pessoas adultas com deficiência por meio de atividades artísticas. Para saber mais sobre a Inclusive nas Artes visite o site www.inclusivenasartes.org e siga no facebook e no instagram.    Referências  LEANDRO, A., REBELO, T., A responsabilidade social das empresas: incursão ao conceito e suas relações com a cultura organizacional, Exedra: Revista Científica, 2011    ANASTACIO, M. R., CRUZ FILHO, P. R. A. e MARINS, J., Empreendedorismo social e inovação social no contexto brasileiro, PUCPRESS, Curitiba 2018.  Sobre o autor: Rodrigo Matos. Gerente de Projetos APS3 e Cofundador da Associação Inclusive nas Artes   

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Transformação Digital e Marketing 4.0: Impulsionando Negócios na Era Digital

A importância da Transformação Digital nas organizações em tempos de pandemia   Você já percebeu que embora o mundo esteja mais conectado com o mundo digital, empresas de vários tamanhos e setores ainda buscam digitalizar suas cadeias de negócios? Existe uma explicação para isso: os maiores líderes já entendem que usar compartimentos de nuvem e aplicativos móveis para fomentar a comunicação entre os membros da equipe é apenas uma pequena parte do que denominamos de Transformação Digital.   Para tornar uma empresa realmente mais eficaz e inteligente, é necessário pesquisar profundamente e obter o máximo valor da tecnologia, especialmente na análise de dados. Esta é uma grande vantagem da digitalização empresarial: oportunidades crescentes para melhorar a eficiência operacional e conduzir negócios. Em tempos de crise, como a nova pandemia de coronavírus que vivemos agora, isso é ainda mais óbvio.   Algumas empresas antes viam a digitalização como um investimento que pode ser esperado, mas depois foi vista como uma medida necessária. Esta é uma medida emergencial que vai além do âmbito do desenvolvimento tecnológico para tarefas que já não são eficientes para o trabalho humano. É muito importante. Dadas as medidas para prevenir a poluição, eles não poderão fornecer serviços aos consumidores quando o mercado for cada vez mais humanitário, mas uma vez superados, eles mudarão para sempre seus métodos de vendas e consumo.   É importante lembrar que a transformação digital pode transformar completamente o seu negócio, trazendo a você maior produtividade, competitividade e lucros muito além do escopo da tecnologia. A digitalização deve existir em todo o processo operacional, modelo de negócio, gestão empresarial, marketing, vendas, atendimento ao cliente e envolver funcionários, gestão e recursos humanos como parte da cultura organizacional para que, quando implementada, continue a se modernizar e oferecer ao melhor cliente e funcionário experiência.   No entanto, ainda existem algumas organizações que conseguiram avançar nessa jornada. Pesquisas conduzidas por importantes empresas de consultoria internacionais estimam que mesmo as grandes corporações globais ainda não fizeram um progresso significativo em seus projetos de digitalização. Estima-se que essas empresas digitalizaram em média menos de 30% de suas operações internas e comerciais. No Brasil, pesquisas de mercado mostram que mais de 40% das organizações adotaram o Home Office durante a pandemia, e 20% delas citam o nível de digitalização dos processos como um desafio a ser percorrido.   O primeiro motivo para esses números é a necessidade de equilibrar os investimentos entre hoje e amanhã. Produzir mais e reduzir custos sempre foi o binômio básico de uma empresa, e o foco no planejamento de longo prazo costuma ser bastante desafiador para toda a empresa, principalmente quando a tecnologia está em constante mudança. Outra razão é que a digitalização é um processo complexo que requer participação e especialização. Isso porque além de gerenciar o dia a dia de suas companhias, as equipes também teriam de lidar com o aumento exponencial no volume e na variedade de dados a serem digitalizados. Dessa forma, é difícil manter a visibilidade global das informações e o desenvolvimento de estratégias digitais dentro das organizações.   No entanto, a crise desencadeada pela nova pandemia de coronavírus mostra que por mais complicada que seja essa jornada, o investimento em digitalização de processos é uma etapa necessária para o planejamento das empresas para a era da Indústria 4.0. É claro que ter parceiros especializados é a melhor maneira de fazer esses esforços de inovação, desbloqueando o potencial das equipes para atividades mais focadas no negócio.   Isso significa que você precisa administrar seu negócio o máximo possível. E para isso, embora cada empresa tenha as suas características e requisitos específicos, não deixa de ser verdade que a digitalização dos modelos de negócio é fundamental. Sobre o autor: Jordan Germano Castelaci atua na equipe de marketing APS3. Sua formação é em design, edição e pós produção.   

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Como Avaliar o Viabilidade do Software PLM?

Você já se deparou com dificuldades para avaliar a viabilidade do software PLM para sua empresa? Caso já tenha passado ou esteja passando por esta situação, o texto abaixo é para você!   Muito tem se falado sobre as maravilhas da transformação digital e como a Indústria 4.0 veio para ficar, prometendo mais lucratividade às empresas. A onda da Indústria 4.0 acumula uma quantidade cada vez maior de soluções, tecnologias e fornecedores. Portanto, sob a perspectiva dos tomadores de decisão, estamos falando em novas variáveis que tornam o processo decisório mais complexo.   Seja qual for a solução adotada, a sua avaliação de viabilidade econômica costuma passar por métodos como: Valor Presente Líquido (VPL); Tempo de Retorno (Payback); Retorno Sobre o Investimento (ROI); Taxa Interna de Retorno (TIR); entre outros.    Mas o que fazer quando a quantificação do retorno não é óbvia? Algumas experiências vieram à mente? Exemplos:  Trocar CAD 2D para CAD 3D  Adotar métodos construtivos industrializados  Adquirir armazenamento em nuvem para toda a empresa  Contratar avaliações 360° e serviços de coach empresarial  Viabilidade do ERP  Viabilidade do software PLM     Você consegue quantificar rapidamente o retorno de cada um destes exemplos?     No decorrer deste artigo, vamos tratar do último exemplo, a viabilidade do software PLM (Product Lifecycle Management). Para isso, precisaremos esclarecer três termos relevantes: PLM; valor percebido pelo consumidor; e cocriação de valor.    PRODUCT LIFECYCLE MANAGEMENT (PLM)  Ao falar em PLM, usa-se a analogia de que a plataforma atua como espinha dorsal para a transformação digital. Sua implementação costuma nascer no departamento de desenvolvimento de produtos, que passa a ser o coração da plataforma.    **As expressões espinha dorsal e ciclo de vida indicam que um PLM não se limita ao departamento de desenvolvimento de produtos, integrando softwares, processos e permeando pelos diversos setores da empresa e além (consumidores, fornecedores, etc).**   VALOR PERCEBIDO PELO CONSUMIDOR  O termo valor é empregado de forma ampla em contextos distintos. Por exemplo, na frase:    Pode-se afirmar que ao entregar valor superior aos consumidores de alto valor, aumenta-se o valor da organização.     Cada um dos termos adotados segue uma perspectiva distinta, sendo os dois últimos relacionados à organização, enquanto valor para o consumidor refere-se àquilo que o consumidor quer e acredita conseguir ao adquirir produtos ou serviços da organização (fonte: Customer value: The next source for competitive advantage) O conceito de valor para o consumidor pode ser definido com a equação (fonte: Marketing – Criando Valor Para os Clientes):    Valor (para o consumidor) = Benefícios percebidos – Custos percebidos    Dessa equação, percebe-se que o ganho de valor está atrelado a um acréscimo nos benefícios percebidos pelo consumidor, ou à redução do custo dos produtos e serviços ofertados.    COCRIAÇÃO DE VALOR O crescimento da complexidade de soluções e necessidades demanda um processo onde o valor deixa de ser meramente comunicado pelos fornecedores. Para soluções como o PLM, cada indústria terá suas peculiaridades e divergências no peso do valor gerado por cada benefício.  Em cenários como estes, o mercado deixa de ser visto como um espaço exclusivo para trocas de mercadorias e passa a agregar trocas de experiências e criação de valor conjunta, ou seja, o consumidor deixa de ser passivo para atuar junto aos fornecedores na definição e resolução de problemas. A esse processo de criação de valor conjunta entre consumidor e fornecedor, dá-se o nome de cocriação de valor.    COMO AVALIAR A VIABILIDADE DO SOFTWARE PLM?  A sugestão da APS3 para avaliar a viabilidade do software PLM é composta por seis etapas:    1. Identificar a necessidade de um software PLM   A primeira etapa para avaliar a viabilidade do software PLM é a identificar se sua empresa necessita desta solução. Isto requer um processo de busca por informações, que pode ser assessorado por fontes como: sites especializados, cursos, vídeos, artigos científicos, blogs, contato com fornecedores, comunidades online, etc.    Leia este artigo sobre o primeiro passo para um PLM efetivo.   2. Entender a configuração ideal e benefícios   Após entender que o PLM é uma solução interessante para a sua empresa, recomenda-se um aprofundamento do entendimento junto ao seu fornecedor PLM. Neste processo de cocriação de valor, deve-se buscar entender qual a configuração ideal, os benefícios e os custos (valor percebido). Nesta fase, não se restrinja ao pensamento de que PLM é exclusivo das mega corporações. Quando o assunto é o Teamcenter da Siemens, é possível combinar os módulos com os maiores benefícios para a sua empresa. Em outras palavras, o Teamcenter é um PLM modular e acessível.  Na APS3, chamamos de Assessment esta etapa inicial da análise da viabilidade do software PLM, onde identifica-se a configuração ideal e benefícios. Em conjunto com a direção da empresa cliente, definimos um cronograma de entrevistas com pessoas chave de diferentes setores. Ao longo das entrevistas, criamos um entendimento de quais os pontos que deverão ser focados para que a solução PLM seja eficaz, possivelmente com uma visão futura quando módulos adicionais se fizerem necessários.    3. Listar os principais benefícios    Após o Assessment, nossa equipe prepara um documento com os principais benefícios percebidos para o cliente, ainda em caráter qualitativo. Confira a seguir alguns exemplos de benefícios que podem ser obtidos com um PLM:  Garantir a conformidade do projeto  Acelerar o desenvolvimento  Integrar engenharia com outros setores e sistemas  Reduzir erros e retrabalhos  Reduzir atrasos e aumentar a qualidade  Aumentar a colaboração entre equipes  Facilitar busca por informação  Integrar diversos softwares ECAD e MCAD  Automatizar processos    4. Quantificar, se possível, os principais benefícios    Nesta etapa da análise da viabilidade do software PLM, o foco da quantificação costuma ser a transformação dos ganhos de eficiência (redução de tempo) das equipes em dinheiro. Isso pode ser feito com base em benchmarks e informações específicas de cada empresa.    Exemplo: a empresa conta com 5 engenheiros de produto, cujo salário mensal soma R$60.000. Constatou-se que eles passam 20% do seu tempo buscando e acessando dados. Supondo que com a implementação do Teamcenter esse tempo seria reduzido pela metade, temos:  R$60.000 x 20% = R$12.000 (custo mensal com busca e acesso de dados)  R$12.000 x 50% = R$6.000 (redução do custo com horas buscando e acessando dados)    Perceba que essa redução de R$6.000 não irá de fato ocorrer, pois os 5 engenheiros permanecem em seus cargos. Em contrapartida, após a implementação do PLM, os engenheiros terão 10% do seu tempo livre para dedicar a atividades estratégicas que gerem valor para a empresa.  Em seguida, faz-se o mesmo processo de quantificação para os demais benefícios que se mostrarem relevantes para a empresa.    **BONUS** Após realizar diversos estudos com indústrias mundiais, a Tech-Clarity, que é uma empresa de consultoria independente focada em PLM, organizou os principais resultados de suas pesquisas e

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Gestão de Estoque com um APS, quais os benefícios?

Fazer a gestão de estoque em uma indústria é essencial para a gerar resultados e sair na frente da concorrência, mas está longe de ser uma tarefa fácil. Felizmente, a crescente capacidade computacional e reconhecimento da digitalização como uma oportunidade para diferenciação competitiva têm otimizado a gestão de estoque.  Em outras palavras, a constante evolução de softwares permite que as equipes responsáveis pela gestão de estoque atuem de forma menos operacional e mais estratégica. Estoque Estoques são produtos ou materiais que estão disponíveis na empresa, até o instante de serem utilizados no processo produtivo ou serem enviados para a comercialização. Podem ser matérias-primas, produtos em processos, produtos acabados e demais insumos que a empresa utiliza e que necessitam ficar armazenados nas suas dependências.   As indústrias, principalmente as que utilizam o sistema de fabricação MTS (Make-To-Stock) – O que é Make-to-stock? – , são caracterizadas por possuírem grandes volumes de estoque – produtos CPG (Consumer packaged goods) – necessitando, por consequência, de um extenso espaço de armazenamento e, sobretudo, de um bom planejamento de produção e previsão da demanda.   O MRP para a gestão de estoque Com a evolução dos softwares no ambiente fabril, para gerenciamento de informações, passamos do MRP (Material Requirements Planning) para o MRP2 (Manufacturing Resource Planning), e depois para o ERP (Enterprise Resource Planning) – MRP, MRP II, ERP e suas diferenças –, entretanto, algumas questões não foram supridas, quando tratamos da gestão de estoque vinculada ao planejamento da produção. Em muitos softwares de MRP, o planejamento calculado desconsidera a capacidade finita das fábricas, o que gera inúmeros equívocos no planejamento. (Veja esta breve explicação sobre Capacidade Finita x Infinita)   De acordo com Corrêa, Gianesi e Caon (2001):   “Há outra questão importante que não é tratada pelo MRP: há capacidade suficiente para realizar o plano de produção sugerido pelo MRP? Os recursos humanos e equipamentos são suficientes para cumprir o plano no prazo? As empresas que se utilizam apenas do MRP, dependendo do peso de cada um desses custos na composição de sua estrutura, tem que administrar um balanço entre as decisões de superestimar lead times, manter capacidade em excessos ou gerenciar o nível de serviço à clientes”.   Quando se trata de planejamento de produção, de médio e longo prazo, é necessário levar em consideração os estoques da empresa, entre eles, os produtos acabados, produtos semiacabados, materiais de embalagem e matéria prima. Dessa forma, a gestão de estoque é estratégica e torna-se imprescindível para a realização do controle de entradas e saídas de produtos. Além disso, as políticas de estoques devem estar definidas por produtos, e a acurácia dos produtos estocados deve estar em nível satisfatório.   Segundo Corrêa, Gianesi e Caon (2001): “A existência de uma política clara facilita muito a tomada de decisão do MPS no dia-a-dia.”    Portanto, são necessários softwares com inteligência suficiente para a gestão de estoque, considerando, também, as variáveis de previsões de vendas, demanda, estoque inicial, ordens de compras e ordens de produção.   O Opcenter APS para a gestão de estoque O Software Opcenter APS da Siemens é uma ferramenta de planejamento avançado da produção (APS – Advanced Planning and Scheduling) e considera muitas informações para a tomada de decisão sobre “o que”, “quanto” e “quando” produzir determinado produto. Além das variáveis acima mencionadas, são consideradas, por SKU (Stock Keeping Unit), as variáveis:   dias de cobertura mínimo dias de cobertura alvo taxa por hora no recurso ou quantidade por hora no recurso quantidade mínima de produção quantidade múltipla de produção dias de validade grupos de recursos de planejamento e calendários   Conheça em mais detalhes sobre o Opcenter APS neste e-Book.   De acordo com os dados pré-definidos, o software realiza todos os cálculos por meio do RCCP (Roof cut capacity) ou corte grosso de capacidade, baseando-se na capacidade dos recursos de planejamento ou de seus grupos, definidos através de calendários. Assim, é possível apresentar um cenário de planejamento com capacidade finita.   Como os resultados dos cálculos do Opcenter APS são apresentados? O resultado apresentado pelo sistema é o MPS (Master Production Schedule) ou plano mestre de produção, e o total dias de cobertura por SKU período a período. Além de dispor de uma parte gráfica e interativa com o usuário, com possibilidade de alterações e visualização dos impactos instantaneamente, os alertas na janela livePlan, para produtos que estão críticos, são outra opção para tomada de decisões que o software oferece, conforme a imagem.     A projeção do estado futuro e a possibilidade de trabalhar com múltiplos cenários de planejamento também torna o software um diferencial no mercado. Assim, é possível responder com base na capacidade finita para o setor de compras quanto e quais matérias primas e materiais de embalagem são necessários comprar para o próximo período. Dessa forma, o processo de compra e as definições das políticas garante a entrega para atender a demanda.   Por fim, nas palavras de Guolo e Paris (2015): “A capacitação e a melhoria desses processos tornam-se cada vez mais um desafio e um diferencial para atender à demanda do mercado e merecem ser contempladas de forma mais contundente no planejamento estratégico e nas políticas das organizações.”   E-Book: Como o Opcenter APS ajuda empresas do setor de bens de consumo embalados a superar metas   Benefícios do Opcenter APS na gestão de estoque O software APS é, portanto, uma ferramenta chave para uma gestão de estoque estratégica e eficaz. O Opcenter APS é líder de mercado e traz diversos benefícios e vantagens para seus usuários.   Com o uso do software Opcenter APS, as companhias podem: eliminar as rupturas (Stock Out) e perdas de vendas; diminuir os custos de estoque; equilibrar a carga máquina e, ao mesmo tempo, melhorar o nível de serviço prestado aos clientes. ter uma visão futura baseada em políticas e capacidades, a fim de antecipar diferentes situações, identificar eventuais faltas e obter respostas rápidas à variação da demanda.   Além dos benefícios gerados no dia a dia da gestão de estoque em uma indústria, a fase de implementação de um APS também contribui para a estruturação do setor de PPCP

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Indústria 4.0: A Revolução Digital Transformando a Produção Industrial

O conceito de Indústria 4.0 foi lançado na Feira de Hannover, na Alemanha, em abril de 2013 pela ACATECH – Academia Nacional de Ciências e Engenharia da Alemanha e representou uma iniciativa estratégica do Governo Alemão (1). Fig.1 – As 4 Revoluções Industriais   Na Grã-Bretanha do século XVIII tivemos o início da 1ª. Revolução Industrial com a produção saindo do puramente manual e artesanal, passando para as máquinas à água e vapor, onde a indústria têxtil entrou na berlinda. De 1870 a 1914 a eletricidade passou a dominar o cenário e possibilitou a produção em massa, caracterizando a 2ª. Revolução Industrial, onde o modelo de Henry Ford com a produção de automóveis é um exemplo. Curioso saber que a SIEMENS, hoje líder em eletrificação, automação e digitalização, foi criada em 1873 por dois engenheiros alemães, Siemens e Halske, justamente para promover uma inovação no telégrafo. A empresa que nasceu 173 anos atrás para inovar é hoje a líder em ajudar as indústrias com inovação através da digitalização. A partir de 1950 iniciou-se um processo de informatização das empresas através de computação eletrônica e dos sistemas digitais substituindo os sistemas analógicos, o que veio a culminar com a automação que caracteriza a 3ª. Revolução Industrial. Nos dias atuais a digitalização ganhou importância fundamental nos processos produtivos, caracterizando a 4ª. Revolução Industrial ou Indústria 4.0, que está fortemente centrada em tecnologias que garantem realidade virtual, realidade aumentada, “machine learning”, Inteligência artificial, “cloud computing”, impressão 3D, simulações, internet das coisas e segurança cibernética. Esta digitalização permite o tratamento com uma realidade virtual onde as Engenharias de Produto e de Processo podem trabalhar com o conceito de Digital Twin (Gêmeo Digital), tanto do produto, quanto da manufatura, quanto da performance. Esta digitalização ao longo de toda a cadeia de valor do processo produtivo é também chamada de Digital Thread, que é o modelo de dados único e integrado protegendo o capital intelectual da indústria. O Digital Thread possibilita que as indústrias possam realizar simulações, para verificar se o produto sendo projetado vai atender os requisitos do cliente, mesmo antes da fabricação física dos mesmos, bem como, realizar o comissionamento virtual, o que possibilita validar o produto e sua performance, sem a necessidade de construir protótipos caros e demorados. Poderíamos então fazer as seguintes dobradinhas:   Energia a Vapor –           Indústria 1.0 Energia Elétrica –           Indústria 2.0 Automação –                  Indústria 3.0 Digitalização –                Indústria 4.0 A Siemens é hoje líder em eletrificação, automação e digitalização com uma receita anual de cerca de 83 bilhões de euros, mais de 370 mil colaboradores e margem de lucro superior a 11%, oferecendo para as indústrias de todos os portes uma extensa gama de soluções para a Transformação Digital através de sua plataforma Xcelerator (2), da qual o TEAMCENTER faz parte. A digitalização representa uma garantia de capacidade de inovação para as indústrias atuais do mundo todo ao mesmo tempo que representa uma proteção contra as chamadas tecnologias disruptivas. Segundo Pierre Nanterme, CEO da Accenture: “O digital é a principal razão pela qual mais de metade das empresas da Fortune 500 desapareceram desde o ano 2000.” Fig.2 – Características e Tecnologias da Indústria 4.0   Sociedade 5.0 Em janeiro de 2016, três anos depois do conceito de indústria 4.0 ser lançado em Hannover, o Japão lançou o conceito de Sociedade 5.0, uma visão estratégica para o futuro da humanidade (3), fazendo parte do 5º Plano Básico de Ciência e Tecnologia daquele país e como sendo uma sociedade que o Japão deveria almejar para um futuro breve. O título sociedade 5.0 fundamenta-se nas classificações que se fez dos períodos em que sobrevivemos de diferentes recursos. Sociedade 1.0 – Seria a sociedade da caça, onde o ser humano sobrevivia graças à suas habilidades de caçar e coletar. Sociedade 2.0 – Corresponderia à sociedade da agricultura, onde aprendemos as técnicas de cultivo dos nossos solos e representou uma evolução pois mudava inclusive a forma de pensar sobre nossa subsistência. Nascia aqui o conceito de sustentabilidade, pois a agricultura se baseia no manejo do solo e na renovação daquilo que consumimos. Sociedade 3.0 – Compreenderia a sociedade industrial, que corresponde ao período em que apareceram os motores a vapor, o aparecimento da energia elétrica e a sociedade passou a sobreviver com o trabalho nas indústrias, em suas várias revoluções descritas na primeira parte deste texto. Sociedade 4.0 – Finalmente teríamos a sociedade da informação, que resultou da grande utilização de computadores e da internet, criando uma sociedade digital, que se comunica instantaneamente, transformando o globo terrestre, literalmente, em uma pequena aldeia. Fig.3 – Imagem extraída do link (3) abaixo   Sociedade 5.0 – Seria a mesma sociedade 4.0 acima, porém com as tecnologias e modernidades voltadas para beneficiar o ser humano. A ideia é muito simples de ser compreendida: Chegamos na incrível Indústria 4.0, que compreende o “machine learning” e a inteligência artificial, mas a humanidade continua sofrendo grandes agruras na base da pirâmide. Em outras palavras, o progresso tecnológico precisa resolver a velha e debatida questão da distribuição de renda, evitando a concentração elevada de riqueza que temos visto na sociedade atual. A inclusão, a sustentabilidade, a qualidade de vida, a distribuição de renda, o bem estar, a educação e a saúde devem ser uma garantia para todo ser humano, para que realmente o progresso tecnológico da Indústria 4.0 faça sentido. Ou seja, energia limpa através de fontes renováveis, automação substituindo o trabalho desumano em algumas fábricas, a inteligência artificial, Big Data e Cloud Computing garantindo saúde e educação para todos, colocando os avanços da tecnologia que caracterizam a indústria 4.0 a serviço de uma sociedade mais justa e mais feliz. Muito inteligente esta ideia. Ela vai implicar em mudanças econômicas, políticas e psicológicas para que a tecnologia e os meios produtivos finalmente atendam o social além do lucro. Talvez a humanidade consiga chegar no grau de igualdade de direitos e de bem estar que muitos consideram uma utopia ainda hoje. Seria a humanidade queimando etapas graças ao apoio das grandes nações do primeiro mundo. Parabéns à Alemanha e ao Japão!   Sobre o autor: Aparecido Martins é Diretor

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Consultoria e Gestão de Projetos a Distância

    Todos estamos vivendo uma nova relação na prestação de serviços de projetos durante a pandemia do Coronavírus. É uma situação que veio para revermos algumas formas de contato, acompanhamento, entregas e treinamento a distância. Em um primeiro momento pareceu que os conceitos enraizados de prestação de serviços de consultoria e gestão de projetos presenciais não poderiam ser substituídos, visto que o acompanhamento junto ao cliente, a visita à fábrica, presenciar as dificuldades seriam pontos que não permitiriam esta distância. Neste aprendizado estamos cada vez mais entendendo que não é só possível realizar estes serviços a distância, como entendendo que é mais barato e efetivo do que o presencial. Eliminam-se todos os custos de deslocamento, hospedagem, e tempos de espera, para uma atuação muito mais objetiva e efetiva. Neste período até a área comercial está levantando as necessidades dos clientes e apresentando propostas sem a necessidade de ir até o cliente. Existem clientes que nos facilitam um tour virtual na fábrica, envolvem mais pessoas estratégicas entre outras possibilidades de atendimento remoto. Ainda existem clientes que solicitam o contato presencial, que entendem que a presença do consultor fará com que os resultados sejam melhores e o entendimento dos usuários fiquem mais consolidados. Não deixam de ter razão em parte, mas é também uma forma de aprender a trabalhar neste novo formato. Da parte da consultoria permite que os consultores possam atender mais projetos, a gerência de projetos pode apresentar o acompanhamento e evolução do projeto mais frequentemente e contar com presença de vários profissionais em momentos críticos. Mas porque não era feito isto antes se os benefícios parecem ser muito maiores? Simplesmente porque nos habituamos com formatos e se não formos provocados por situações extremas não reavaliamos. Como aprendizado, se tivermos uma atenção relacionada a melhoria contínua, identificaremos outras formas de reduzir custos nos projetos sem perder a qualidade da entrega.   Sobre o autor: Rodrigo Matos é Gerente de Projetos na APS3, Administrador de Empresas pela FAE e Pós Graduado em Gerência de Projetos e Logística Empresarial pela FAE Business School. Postado por Rodrigo Matos em 10/07/2020

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