O que FUTEBOL e o sistema MES têm em comum?

Quando falamos de futebol e indústria, parece que estamos em universos completamente diferentes. De um lado, o esporte movido por paixão, talento e tática. Do outro, fábricas guiadas por eficiência, controle e resultados. Mas basta olhar com atenção para perceber que os dois mundos compartilham mais semelhanças do que se imagina.

O que acontece no campo — com treinos bem planejados, acompanhamento de desempenho e ajustes em tempo real — tem tudo a ver com o que acontece no chão de fábrica.

É justamente nesse ponto que o sistema MES (Manufacturing Execution System) entra em cena, conectando estratégia e execução com a mesma precisão que vemos em um time bem entrosado em campo.

Planejamento estratégico: não existe vitória sem organização

Antes de qualquer partida, existe um plano muito bem estruturado por trás das equipes. Técnicos e preparadores físicos estudam cada detalhe dos treinos, definindo quais atividades serão realizadas, por quanto tempo, e com quais objetivos específicos. Isso garante que cada minuto seja bem aproveitado, maximizando o desempenho dos atletas.
Na indústria, isso acontece exatamente da mesma forma. O MES é a ferramenta que permite realizar essa organização detalhada da produção. Nele, você poderá informar os chamados roteiros produtivos e tempos padrão para cada tarefa. O roteiro produtivo funciona como um plano de treino individualizado que detalha o passo a passo que orienta cada etapa da produção de um item, desde a matéria-prima até o produto final, enquanto o tempo padrão representa a duração ideal para executar uma atividade. Sem isso, dificilmente a fábrica consegue atingir níveis elevados de eficiência.

Tempos padrão, apontamentos de produção e a importância da cronoanálise

Durante um treino de futebol, é comum que o preparador físico defina tempos específicos para cada exercício — como tiros de corrida, circuitos com obstáculos ou atividades de resistência. Esses tempos funcionam como referências para avaliar se o jogador está dentro do rendimento esperado ou se precisa de ajustes físicos. Na indústria, esse conceito se reflete nos tempos padrão, definidos para cada operação produtiva.
No ambiente industrial, esses tempos padrão indicam quanto tempo uma atividade deveria levar, com base em análises prévias. No entanto, nem sempre os tempos reais batem com o que foi planejado. É aí que entra o apontamento de produção, um recurso essencial em sistemas MES. Ele registra, em tempo real, o que de fato foi executado na fábrica: qual operação foi realizada, por quem, em qual equipamento e quanto tempo levou. É a partir desses dados que gestores passam a ter visibilidade do que está realmente acontecendo na operação.
A partir da coleta constante desses apontamentos, é possível comparar os tempos registrados com os tempos padrão e identificar variações significativas. Isso não substitui uma cronoanálise completa, que exige a medição direta por alguém no chão de fábrica, cronometrando a atividade com mais profundidade e precisão. No entanto, os dados consolidados dentro do MES ajudam a indicar se há desvios relevantes que justifiquem uma investigação mais detalhada.
Com essa visibilidade, as lideranças industriais podem agir de forma mais estratégica: redimensionar tempos padrão quando necessário, corrigir gargalos, redistribuir recursos ou revisar processos mal configurados. Assim como no esporte, em que o acompanhamento do desempenho físico norteia o planejamento dos treinos seguintes, na fábrica os apontamentos de produção e os dados sobre tempos de execução oferecem um caminho claro para a melhoria contínua.

Treinamento específico por posição x processos especializados

Você já percebeu que cada jogador no futebol tem um treino específico? Goleiros precisam aprimorar reflexos, atacantes melhoram finalização, e zagueiros treinam força e posicionamento defensivo. O mesmo vale para processos produtivos especializados.

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Em fábricas modernas, com sistemas MES, cada etapa produtiva é analisada de forma individualizada. Isso significa que cada operação pode receber melhorias específicas, ajustadas conforme as necessidades reais daquele momento ou equipamento. Assim como cada atleta precisa de um plano personalizado, cada máquina ou operador também tem suas particularidades que devem ser cuidadosamente trabalhadas para alcançar o melhor resultado possível.

Controle rigoroso de materiais: não dá para jogar sem bola

Imagine um treino sem bolas ou cones suficientes. Parece absurdo, não? No entanto, é exatamente essa situação que muitas indústrias enfrentam quando não controlam adequadamente seu estoque ou fluxo de materiais.

O MES resolve esse problema ao permitir o controle rigoroso e em tempo real de todos os recursos materiais. Antes mesmo de iniciar uma operação, você já sabe se terá todos os materiais disponíveis. Caso algo esteja faltando, você pode antecipar o problema e evitar paradas desnecessárias, mantendo sua linha produtiva funcionando em plena capacidade.

Controle da qualidade: treino bem-feito, jogo ganho

Qualidade no futebol significa errar menos passes, finalizações mais precisas e menos falhas defensivas. Na indústria, significa entregar produtos dentro dos padrões definidos, sem retrabalho ou desperdício.

Com o MES, cada operação possui uma instrução clara do que deve ser feito. Se algo sai do padrão, o operador registra no sistema a não conformidade imediatamente, possibilitando ações corretivas instantâneas e análises de causa raiz para evitar que os problemas voltem a acontecer. Esse nível de controle permite reduzir drasticamente os erros, garantindo que cada produto final entregue seja uma verdadeira “vitória” para sua fábrica.

Analisando dados para melhorar desempenho continuamente

Um bom técnico de futebol não se limita ao que acontece durante a partida. Ele analisa dados pós-jogo: posse de bola, finalizações certas e erradas, distâncias percorridas. Com base nessas informações, ele planeja treinos ainda mais eficazes.

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O MES oferece algo semelhante para gestores industriais. Ele coleta dados continuamente e apresenta tudo de maneira visual e objetiva. Gráficos claros e dashboards intuitivos permitem que gestores tomem decisões estratégicas informadas, aprimorando constantemente processos e garantindo que cada ciclo produtivo seja melhor que o anterior.

Quer entender melhor esse paralelo entre futebol e MES?

Convidamos você a assistir ao vídeo completo abaixo, onde o Marcelo Carvalho, ex-jogador profissional de futebol, e o Júlio, nosso especialista em MES, detalham ainda mais esses conceitos e mostram, na prática, como aplicar essas ideias em sua operação industrial.

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